A digestão anaeróbia, ou simplesmente biodigestão, é um processo natural de decomposição (apodrecimento, putrefação, etc.) da matéria orgânica (resíduos) que ocorre pela ação de micro-organismos em ambientes sem a presença de oxigênio atmosférico livre.
A decomposição ocorre de forma natural e espontânea na natureza, está presente na base da cadeia alimentar, proporcionando a reciclagem de nutrientes.
A digestão anaeróbia promove a reciclagem de nutrientes.
O processo anaeróbio ocorre em ambientes como em pântanos, banhados, lavouras de arroz, em lodo de reservatórios de hidrelétricas, lodo de esgoto ou em qualquer ambiente que possua resíduos orgânicos sedimentados, sem contato direto com a atmosfera.
Da mesma forma que citado nos exemplos anteriores, os resíduos orgânicos depositados em lixões ou aterros sanitários também sofrem a ação de micro-organismos anaeróbios e produzem biogás, esse se não captado para ser queimado em um flare ou destinado para uso energético, ao ser emitido para a atmosfera causa um agravamento do efeito estufa contribuindo para intensificar o aquecimento global e as mudanças climáticas.
Os micro-organismos anaeróbios também podem atuar em simbiose com diversos animais. Um exemplo é o sistema digestivo dos ruminantes. O rúmen caracteriza-se como um ecossistema anaeróbio com uma microflora e microfauna que possibilita o aproveitamento eficiente de vários nutrientes, essencial na manutenção corporal e produção do bovino.
Ao converter substratos orgânicos em metano a digestão anaeróbia também é denominada de biometanização.
Desta forma, o dejeto bovino (esterco) é um substrato rico em micro-organismos anaeróbio, muito aplicado como inóculo para dar a partida (startup) em reatores anaeróbios.
Quais são os micro-organismos que atuam na digestão anaeróbia?
A microbiologia do processo de digestão anaeróbia é composta por um consórcio diversificado de grupos de micro-organismos que atuam simultaneamente em várias etapas do processo, os quais constituem um delicado ecossistema com interações complexas.
Os substratos consumidos pelas bactérias, responsáveis pela primeira fase do processo (hidrólise), são convertidos (excretados) em novos produtos, os quais serão a base alimentar do próximo grupo de bactérias. Nesse ambiente de mutualismo e comensalismo entre diversos micro-organismos, cada grupo possui um comportamento fisiológico próprio, o que refletirá em diferentes atividades metabólicas de degradação da matéria orgânica. No processo de digestão anaeróbia destacam-se micro-organismos classificados dentro dos domínios "Bacteria" e "Archaea" (arqueia ou arqueas).
Quais são as etapas do processo de digestão anaeróbia?
Sobre os fundamentos do processo de digestão anaeróbia é importante destacar que é composto por quatro fases distintas, a citar: hidrólise, acidogênese, acetogênese e metanogênese. No entanto, também ocorre concomitantemente uma fase denominada sulfetogênese, responsável pela redução de sulfatos.
Hidrólise - é a primeira fase do processo de digestão anaeróbia. Também considerada como a fase sólida, onde a matéria orgânica insolúvel é convertida em matéria orgânica solúvel. Sua ação irá facilitar a absorção do substrato pelas paredes celulares das bactérias acidogênicas;
Acidogênese - os micro-organismos que atuam nesta fase consomem os produtos solúveis oriundos da fase de hidrólise. Esses materiais são metabolizados no interior das células produzindo (excretando) compostos mais simples, tais como: ácidos orgânicos (acético, propiônico e butírico), álcoois (etanol), cetonas (acetona), dióxido de carbono e hidrogênio, além de novas células;
Acetogênese - assim como a acidogênese, é considerada como uma a fase líquida do processo de digestão anaeróbia. É uma fase responsável pela oxidação das substâncias geradas na fase de acidogênese produzindo ácidos orgânicos pela ação das bactérias sintróficas acetogênicas. Os produtos oriundos dessa fase são: acetato, hidrogênio e dióxido de carbono;
Metanogênese - última fase da biometanização da matéria orgânica, que é considerada como uma etapa gasosa do processo. Nesta etapa atuar as arqueas metanogênicas, consumindo acetato, hidrogênio e dióxido de carbono como fonte de energia para o seu metabolismo. Como resultado metabólica as arqueas produzem gás carbônico e metano.
Sulfetogênese - ocorre pela ação de bactérias redutoras de sulfato. As bactérias redutoras de sulfato competem com as arqueas metanogênicas pelo consumo dos mesmos substratos (acetato e hidrogênio), contribuindo para redução da produção de metano. Entretanto, do ponto de vista de remoção de Demanda química de oxigênio (DQO), as sulforedutoras são mais eficientes que as arqueas metanogênicas.
Quais são os produtos gerados no processo de digestão anaeróbia?
O biogás é o principal produto do processo de digestão anaeróbia. É uma mistura de gases composta principalmente por gás carbônico (CO2) e gás metano (CH4), dentre outros gases presentes em menor concentração.
O metano é o único elemento combustível presente no biogás. A presença de gás carbônico, entre outros gases em menor concentração causam ao biogás uma redução do seu poder calorífico.
O processo de limpeza e purificação no biogás, também contribui para elevar o poder calorífico.
Assim como, a presença de impurezas causam desgastes e corrosões em tubulações e equipamentos. Por esse motivo é importante considerar processos de limpeza e purificação do biogás, de acordo com consumo de biogás destinado para cada aplicação aplicação final, seja a queima em caldeiras, ou sistemas de aquecimento, ou geração de energia elétrica, uso como combustível veicular, etc.
O gás carbônico produzido no processo também é um produto que pode ter destino comercial, principalmente para industrias de alimentos e bebidas, na produção de extintores de incêndio, ou uso como anestésico em animais que vão para o abate, ou destinado para regulação do pH de águas em aquário, entre outras aplicações.
Outro produto obtido pela digestão anaeróbia é o digestato (material que passou pelo processo de digestão anaeróbica, o qual pode possuir características fertilizantes). O digestato pode ser líquido (efluente do reator) ou sólido (substrato com partículas sólidas de maior dimensão normalmente não degradadas e sedimentados no fundo dos reatores). A sua aplicação como biofertilizante estará deretamente relacionada a análises de caracterização do digesto após processo de biodigestão. Seu uso como fertilizante dependeram dos resultados das análises que irão determinar se os parâmetros avaliados estão de acordo com as normas e leis vigentes que autorizam sua aplicação.
Os critérios para o uso agronômico do digestato estabelece pontos importantes de caracterização do digestato e definição dos limites ambientais para aplicação do digestato.
Para explorar outros conceitos, acesse o nosso Glossário.
Obrigado e boa leitura!
Heleno Quevedo de Lima
Engenheiro, mestre e doutor em Energia. Pesquisador, especialista em biogás, entusiasta no desenvolvimento e consolidação do mercado de biogás/biometano. Atua como consultor de projetos e contribui para disseminação de conteúdo, notícias e conhecimento na área de biogás e energia solar.
A digestão anaeróbia, ou simplesmente biodigestão, é um processo natural de decomposição (apodrecimento, putrefação, etc.) da matéria orgânica (resíduos) que ocorre pela ação de micro-organismos em ambientes sem a presença de oxigênio atmosférico livre.
A decomposição ocorre de forma natural e espontânea na natureza, está presente na base da cadeia alimentar, proporcionando a reciclagem de nutrientes.
A digestão anaeróbia promove a reciclagem de nutrientes.
O processo anaeróbio ocorre em ambientes como em pântanos, banhados, lavouras de arroz, em lodo de reservatórios de hidrelétricas, lodo de esgoto ou em qualquer ambiente que possua resíduos orgânicos sedimentados, sem contato direto com a atmosfera.
Da mesma forma que citado nos exemplos anteriores, os resíduos orgânicos depositados em lixões ou aterros sanitários também sofrem a ação de micro-organismos anaeróbios e produzem biogás, esse se não captado para ser queimado em um flare ou destinado para uso energético, ao ser emitido para a atmosfera causa um agravamento do efeito estufa contribuindo para intensificar o aquecimento global e as mudanças climáticas.
Os micro-organismos anaeróbios também podem atuar em simbiose com diversos animais. Um exemplo é o sistema digestivo dos ruminantes. O rúmen caracteriza-se como um ecossistema anaeróbio com uma microflora e microfauna que possibilita o aproveitamento eficiente de vários nutrientes, essencial na manutenção corporal e produção do bovino.
Ao converter substratos orgânicos em metano a digestão anaeróbia também é denominada de biometanização.
Desta forma, o dejeto bovino (esterco) é um substrato rico em micro-organismos anaeróbio, muito aplicado como inóculo para dar a partida (startup) em reatores anaeróbios.
Quais são os micro-organismos que atuam na digestão anaeróbia?
A microbiologia do processo de digestão anaeróbia é composta por um consórcio diversificado de grupos de micro-organismos que atuam simultaneamente em várias etapas do processo, os quais constituem um delicado ecossistema com interações complexas.
Os substratos consumidos pelas bactérias, responsáveis pela primeira fase do processo (hidrólise), são convertidos (excretados) em novos produtos, os quais serão a base alimentar do próximo grupo de bactérias. Nesse ambiente de mutualismo e comensalismo entre diversos micro-organismos, cada grupo possui um comportamento fisiológico próprio, o que refletirá em diferentes atividades metabólicas de degradação da matéria orgânica. No processo de digestão anaeróbia destacam-se micro-organismos classificados dentro dos domínios "Bacteria" e "Archaea" (arqueia ou arqueas).
Quais são as etapas do processo de digestão anaeróbia?
Sobre os fundamentos do processo de digestão anaeróbia é importante destacar que é composto por quatro fases distintas, a citar: hidrólise, acidogênese, acetogênese e metanogênese. No entanto, também ocorre concomitantemente uma fase denominada sulfetogênese, responsável pela redução de sulfatos.
Hidrólise - é a primeira fase do processo de digestão anaeróbia. Também considerada como a fase sólida, onde a matéria orgânica insolúvel é convertida em matéria orgânica solúvel. Sua ação irá facilitar a absorção do substrato pelas paredes celulares das bactérias acidogênicas;
Acidogênese - os micro-organismos que atuam nesta fase consomem os produtos solúveis oriundos da fase de hidrólise. Esses materiais são metabolizados no interior das células produzindo (excretando) compostos mais simples, tais como: ácidos orgânicos (acético, propiônico e butírico), álcoois (etanol), cetonas (acetona), dióxido de carbono e hidrogênio, além de novas células;
Acetogênese - assim como a acidogênese, é considerada como uma a fase líquida do processo de digestão anaeróbia. É uma fase responsável pela oxidação das substâncias geradas na fase de acidogênese produzindo ácidos orgânicos pela ação das bactérias sintróficas acetogênicas. Os produtos oriundos dessa fase são: acetato, hidrogênio e dióxido de carbono;
Metanogênese - última fase da biometanização da matéria orgânica, que é considerada como uma etapa gasosa do processo. Nesta etapa atuar as arqueas metanogênicas, consumindo acetato, hidrogênio e dióxido de carbono como fonte de energia para o seu metabolismo. Como resultado metabólica as arqueas produzem gás carbônico e metano.
Sulfetogênese - ocorre pela ação de bactérias redutoras de sulfato. As bactérias redutoras de sulfato competem com as arqueas metanogênicas pelo consumo dos mesmos substratos (acetato e hidrogênio), contribuindo para redução da produção de metano. Entretanto, do ponto de vista de remoção de Demanda química de oxigênio (DQO), as sulforedutoras são mais eficientes que as arqueas metanogênicas.
Quais são os produtos gerados no processo de digestão anaeróbia?
O biogás é o principal produto do processo de digestão anaeróbia. É uma mistura de gases composta principalmente por gás carbônico (CO2) e gás metano (CH4), dentre outros gases presentes em menor concentração.
O metano é o único elemento combustível presente no biogás. A presença de gás carbônico, entre outros gases em menor concentração causam ao biogás uma redução do seu poder calorífico.
O processo de limpeza e purificação no biogás, também contribui para elevar o poder calorífico.
Assim como, a presença de impurezas causam desgastes e corrosões em tubulações e equipamentos. Por esse motivo é importante considerar processos de limpeza e purificação do biogás, de acordo com consumo de biogás destinado para cada aplicação aplicação final, seja a queima em caldeiras, ou sistemas de aquecimento, ou geração de energia elétrica, uso como combustível veicular, etc.
O gás carbônico produzido no processo também é um produto que pode ter destino comercial, principalmente para industrias de alimentos e bebidas, na produção de extintores de incêndio, ou uso como anestésico em animais que vão para o abate, ou destinado para regulação do pH de águas em aquário, entre outras aplicações.
Outro produto obtido pela digestão anaeróbia é o digestato (material que passou pelo processo de digestão anaeróbica, o qual pode possuir características fertilizantes). O digestato pode ser líquido (efluente do reator) ou sólido (substrato com partículas sólidas de maior dimensão normalmente não degradadas e sedimentados no fundo dos reatores). A sua aplicação como biofertilizante estará deretamente relacionada a análises de caracterização do digesto após processo de biodigestão. Seu uso como fertilizante dependeram dos resultados das análises que irão determinar se os parâmetros avaliados estão de acordo com as normas e leis vigentes que autorizam sua aplicação.
Os critérios para o uso agronômico do digestato estabelece pontos importantes de caracterização do digestato e definição dos limites ambientais para aplicação do digestato.
Para explorar outros conceitos, acesse o nosso Glossário.
Obrigado e boa leitura!
Heleno Quevedo de Lima
Engenheiro, mestre e doutor em Energia. Pesquisador, especialista em biogás, entusiasta no desenvolvimento e consolidação do mercado de biogás/biometano. Atua como consultor de projetos e contribui para disseminação de conteúdo, notícias e conhecimento na área de biogás e energia solar.
Biodigestor (reator anaeróbio) é um reservatório fechado que reproduz as condições ambientais adequadas para o desenvolvimento de um consórcio de micro-organismos anaeróbios capazes de degradar os substratos orgânicos (resíduos orgânicos) em vários produtos, como: H2S, NH3, CO2, CH4, etc.
A função do reator anaeróbio é acelerar o processo de digestão anaeróbia, criando condições favoráveis para manter os micro-organismos anaeróbios ativos em contato direto com o substrato orgânico (resíduo).
Desta forma, a finalidade é criar um ambiente ideal sem oxigênio atmosférico e com controle de parâmetro como:
Temperatura do processo;
Pressão interna;
Valor do pH;
Teor de sólidos (totais e voláteis);
Tempo de retenção hidráulica;
Concentração de carga orgânico;
Entre outros parâmetros que afetam diretamente a produção de metano.
O biodigestor é uma estrutura projetada e construída para reproduzir as condições mais favoráveis para aceleração do processo de digestão anaeróbia. É uma tecnologia que promove o tratamento sanitário de efluentes e resíduos sólidos, ricos em matéria orgânica, possibilitando uma destinação adequada e com menor impacto ao meio ambiente. O biodigestor promovo a produção de biocombustível gasoso - biogás.
O biodigestor promove a biometanização dos resíduos orgânicos.
Há diversos modelos de configuração dos reatores anaeróbios, podendo ser classificados quanto à forma de operação, agitação do substrato, temperatura do processo, fluxo de alimentação contínuo ou em batelada, entre outros.
Modelos de biodigestores:
A produção de biogás em biodigestores é uma técnica antiga, um dos primeiros registros de biodigestores destinado à produção de gás combustível ocorreu na Índia, em Bombaim, no ano de 1857. Ao longo dos anos houve uma evolução do desenvolvimento de modelos de biodigestores, novos materiais foram utilizados na construção, aperfeiçoamento do designer dos reatores, entre outras características que contribuíram para aumento da eficiência do processo.
Em qualquer projeto de reator anaeróbio o ponto fundamental está relacionado diretamente a velocidade das reações (cinética das reações bioquímica do processo), ou seja, a eficiência da remoção da carga orgânica do efluente e sua conversão em metano.
Todo o planejamento e dimensionamento do biodigestor está diretamente relacionado com as características do substrato, o qual irá operar. Assim como, com o custo do projeto, com a disponibilidade dos materiais empregados na construção, entre outros fatores.
Nesse sentido, podemos destacar alguns modelos de biodigestores com diferentes configurações:
Modelo compacto - uso urbano ou rural: modelo Homebiogas;
Modelos rurais em pequena e média escala: biodigestores modelo batelada, modelo Indiano, modelo Chinês;
Modelos rurais em média e grande escala: biodigestor modelo fluxo tubular – fluxo pistão (plug flow). Nessa categoria podemos destacar o modelo desenvolvido pela Marinha Brasileira na década de 1970 e o modelo Canadense (difundido a partir do final da década de 1990 e início dos anos 2000), atualmente é o modelos mais utilizados no Brasil;
Modelos aplicados ao Saneamento, como reatores UASB (em breve esses modelos serão abordados em um post exclusivo aqui no portal Energia e Biogás);
Modelos Industriais em grande escala e alto desempenho, desenvolvidos especificamente para operar com determinados substratos, seja eles isolados ou associados (co-digestão);
Quais são os tipos de biodigestores mais utilizados no Brasil?
Lagoas cobertas - são biodigestores escavados no solo e impermeabilizados e recobertos com mantas plásticas (normalmente PEAD ou PVC flexível). No passado, considerado uma solução mais simples, com baixa inserção de tecnologia. Operando com substratos de baixo teor de sólidos totais (menor que 3%).
Mistura completa - normalmente construído em tanques circular em concreto, acima do nível do solo. Por serem mais eficientes, podem operar com concentração de sólidos que pode chegar até 40%.
Modelo fluxo tubular, também chamado de fluxo pistão (plug-flow), é um reator de alimentação contínua caracterizado como uma lagoa retangular coberta. Este modelo de reator permite que as partículas locomovam-se na mesma sequência da direção em que elas entram no reator, o material novo adicionado ao tanque desloca o material mais antigo para o extremo oposto, fluindo como um pistão e teoricamente com a mínima dispersão longitudinal, permanecendo no tanque por um tempo suficiente para as partículas serem degradadas pelos os micro-organismos.
Classificação das tecnologia de biodigestão
Classificação das técnicas de geração de biogás conforme diferentes critérios e configurações.
Critério
Tipo
Teor de matéria seca dos substratos
digestão úmida
digestão seca
Tipo de alimentação (fluxo)
descontínua (batelada)
semicontínua
contínua
Nº de fases do processo
uma fase
duas fases
Temperatura do processo
psicrofílico
mesofílico
termofílico
Para explorar outros conceitos, acesse o nosso Glossário.
Obrigado e boa leitura!
Heleno Quevedo de Lima
Engenheiro, mestre e doutor em Energia. Pesquisador, especialista em biogás, entusiasta no desenvolvimento e consolidação do mercado de biogás/biometano. Atua como consultor de projetos e contribui para disseminação de conteúdo, notícias e conhecimento na área de biogás e energia solar.
Biodigestor (reator anaeróbio) é um reservatório fechado que reproduz as condições ambientais adequadas para o desenvolvimento de um consórcio de micro-organismos anaeróbios capazes de degradar os substratos orgânicos (resíduos orgânicos) em vários produtos, como: H2S, NH3, CO2, CH4, etc.
A função do reator anaeróbio é acelerar o processo de digestão anaeróbia, criando condições favoráveis para manter os micro-organismos anaeróbios ativos em contato direto com o substrato orgânico (resíduo).
Desta forma, a finalidade é criar um ambiente ideal sem oxigênio atmosférico e com controle de parâmetro como:
Temperatura do processo;
Pressão interna;
Valor do pH;
Teor de sólidos (totais e voláteis);
Tempo de retenção hidráulica;
Concentração de carga orgânico;
Entre outros parâmetros que afetam diretamente a produção de metano.
O biodigestor é uma estrutura projetada e construída para reproduzir as condições mais favoráveis para aceleração do processo de digestão anaeróbia. É uma tecnologia que promove o tratamento sanitário de efluentes e resíduos sólidos, ricos em matéria orgânica, possibilitando uma destinação adequada e com menor impacto ao meio ambiente. O biodigestor promovo a produção de biocombustível gasoso - biogás.
O biodigestor promove a biometanização dos resíduos orgânicos.
Há diversos modelos de configuração dos reatores anaeróbios, podendo ser classificados quanto à forma de operação, agitação do substrato, temperatura do processo, fluxo de alimentação contínuo ou em batelada, entre outros.
Modelos de biodigestores:
A produção de biogás em biodigestores é uma técnica antiga, um dos primeiros registros de biodigestores destinado à produção de gás combustível ocorreu na Índia, em Bombaim, no ano de 1857. Ao longo dos anos houve uma evolução do desenvolvimento de modelos de biodigestores, novos materiais foram utilizados na construção, aperfeiçoamento do designer dos reatores, entre outras características que contribuíram para aumento da eficiência do processo.
Em qualquer projeto de reator anaeróbio o ponto fundamental está relacionado diretamente a velocidade das reações (cinética das reações bioquímica do processo), ou seja, a eficiência da remoção da carga orgânica do efluente e sua conversão em metano.
Todo o planejamento e dimensionamento do biodigestor está diretamente relacionado com as características do substrato, o qual irá operar. Assim como, com o custo do projeto, com a disponibilidade dos materiais empregados na construção, entre outros fatores.
Nesse sentido, podemos destacar alguns modelos de biodigestores com diferentes configurações:
Modelo compacto - uso urbano ou rural: modelo Homebiogas;
Modelos rurais em pequena e média escala: biodigestores modelo batelada, modelo Indiano, modelo Chinês;
Modelos rurais em média e grande escala: biodigestor modelo fluxo tubular – fluxo pistão (plug flow). Nessa categoria podemos destacar o modelo desenvolvido pela Marinha Brasileira na década de 1970 e o modelo Canadense (difundido a partir do final da década de 1990 e início dos anos 2000), atualmente é o modelos mais utilizados no Brasil;
Modelos aplicados ao Saneamento, como reatores UASB (em breve esses modelos serão abordados em um post exclusivo aqui no portal Energia e Biogás);
Modelos Industriais em grande escala e alto desempenho, desenvolvidos especificamente para operar com determinados substratos, seja eles isolados ou associados (co-digestão);
Quais são os tipos de biodigestores mais utilizados no Brasil?
Lagoas cobertas - são biodigestores escavados no solo e impermeabilizados e recobertos com mantas plásticas (normalmente PEAD ou PVC flexível). No passado, considerado uma solução mais simples, com baixa inserção de tecnologia. Operando com substratos de baixo teor de sólidos totais (menor que 3%).
Mistura completa - normalmente construído em tanques circular em concreto, acima do nível do solo. Por serem mais eficientes, podem operar com concentração de sólidos que pode chegar até 40%.
Modelo fluxo tubular, também chamado de fluxo pistão (plug-flow), é um reator de alimentação contínua caracterizado como uma lagoa retangular coberta. Este modelo de reator permite que as partículas locomovam-se na mesma sequência da direção em que elas entram no reator, o material novo adicionado ao tanque desloca o material mais antigo para o extremo oposto, fluindo como um pistão e teoricamente com a mínima dispersão longitudinal, permanecendo no tanque por um tempo suficiente para as partículas serem degradadas pelos os micro-organismos.
Classificação das tecnologia de biodigestão
Classificação das técnicas de geração de biogás conforme diferentes critérios e configurações.
Critério
Tipo
Teor de matéria seca dos substratos
digestão úmida
digestão seca
Tipo de alimentação (fluxo)
descontínua (batelada)
semicontínua
contínua
Nº de fases do processo
uma fase
duas fases
Temperatura do processo
psicrofílico
mesofílico
termofílico
Para explorar outros conceitos, acesse o nosso Glossário.
Obrigado e boa leitura!
Heleno Quevedo de Lima
Engenheiro, mestre e doutor em Energia. Pesquisador, especialista em biogás, entusiasta no desenvolvimento e consolidação do mercado de biogás/biometano. Atua como consultor de projetos e contribui para disseminação de conteúdo, notícias e conhecimento na área de biogás e energia solar.
MONTEGGIA, L. Proposta de metodologia para avaliação do parâmetro Atividade Metanogênica Específica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL. 1997.
Notas
1Procedimento APHA 2540 B - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater
3Calcinação – tratamento térmico aplicado em uma determinada substância sólida para remoção da fase volátil.
4Em valor absoluto o teor de 15% de ST correspondem a 150 gramas de ST por litro (150gST.L-1).
5De acordo com Guide to biogas (2012), não é adequado classificar um processo biológico em úmido ou seco, uma vez que os micro-organismos necessitam de meio aquoso para sobreviver. O teor de matéria seca dos substratos separadamente não é o fator determinante para a classificação do processo, mas sim o teor de matéria seca da mistura de substratos com a qual o reator anaeróbio é alimentado. Apesar de não haver uma definição exata (ST 12% ou ST 15%), essa classificação é usual para diferenciar processos industriais distintos e específicos para cada teor de sólidos, o que implica na configuração dos sistemas de bombeamento, transporte do substrato e armazenamento.
Heleno Quevedo de Lima
Engenheiro, mestre e doutor em Energia. Pesquisador, especialista em biogás, entusiasta no desenvolvimento e consolidação do mercado de biogás/biometano. Atua como consultor de projetos e contribui para disseminação de conteúdo, notícias e conhecimento na área de biogás e energia solar.
MONTEGGIA, L. Proposta de metodologia para avaliação do parâmetro Atividade Metanogênica Específica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL. 1997.
Notas
1Procedimento APHA 2540 B - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater
3Calcinação – tratamento térmico aplicado em uma determinada substância sólida para remoção da fase volátil.
4Em valor absoluto o teor de 15% de ST correspondem a 150 gramas de ST por litro (150gST.L-1).
5De acordo com Guide to biogas (2012), não é adequado classificar um processo biológico em úmido ou seco, uma vez que os micro-organismos necessitam de meio aquoso para sobreviver. O teor de matéria seca dos substratos separadamente não é o fator determinante para a classificação do processo, mas sim o teor de matéria seca da mistura de substratos com a qual o reator anaeróbio é alimentado. Apesar de não haver uma definição exata (ST 12% ou ST 15%), essa classificação é usual para diferenciar processos industriais distintos e específicos para cada teor de sólidos, o que implica na configuração dos sistemas de bombeamento, transporte do substrato e armazenamento.
Heleno Quevedo de Lima
Engenheiro, mestre e doutor em Energia. Pesquisador, especialista em biogás, entusiasta no desenvolvimento e consolidação do mercado de biogás/biometano. Atua como consultor de projetos e contribui para disseminação de conteúdo, notícias e conhecimento na área de biogás e energia solar.
Qual a diferença entre: Biogás, Biometano, Gás Natural e Gás Liquefeito de Petróleo?
Um breve resumo sobre os conceitos dos principais gases utilizados como combustíveis.
Biogás
O que é biogás?
Biogás é a mistura de todos os gases produzidos durante o processo natural de decomposição dos resíduos orgânicos em ambientes fechados, ou seja, em locais sem a troca de ar ou em ambientes alagados, onde o resíduo submerso está sem o contato direto com atmosfera, caracterizando-se como ambientes anaeróbios (locais sem a presença de oxigênio atmosférico livre). Somente nessas condições desenvolve-se micro-organismos anaeróbios que consomem os resíduos orgânicos e produzem o biogás.
Qual é a composição do biogás?
A composição do biogás pode variar muito e depende diretamente do tipo de resíduo orgânico (matéria prima para produção de biogás ou simplesmente substrato) e das características do processo de biodigestão anaeróbia. O biogás é uma mistura de vários gases gerados no processo de composição da matéria orgânica, entre eles podemos destacar:
gás metano (CH4),
gás carbônico (CO2),
vapor de água (H2O),
sulfeto de hidrogênio (H2S),
amônia (NH3)
entre outros gases que aparecem em proporções menores do que 1%.
O biogás é um combustível renovável?
Sim, o biogás é um combustível renovável.
Aliás, é um biocombustível renovável pois é de origem biológica, ou seja, de origem orgânica.
O carbono presente no biogás faz parte de ciclo rápido do carbono, presente em organismos vivos ou mortos, sendo capturado pelas plantas pelo processo de fotossíntese e depois liberado novamente para atmosfera pelo processo de respiração, decomposição e combustão.
O ciclo biológico do carbono é um ciclo rápido, um ciclo natural de renovação do carbono na atmosfera, de certa forma a sua emissão para a atmosfera não compromete a composição da atmosfera, uma vez que esse carbono já esteve antes atmosfera, sem causar aumenta na concentração de carbono, por consequência, sem agravar o equilíbrio do efeito estufa, evitando o aumento do aquecimento global.
Biocombustível Gasoso
De todos os gases presentes no biogás apenas um elemento é combustível. Trata-se do gás metano.
A presença de metano no biogás pode variar muito. Para efeito de comparação, um biogás com presença de metano abaixo de 40% poderia ser considerado como um biogás pobre em metano. Esse seria um biocombustível com poder calorífico muito inferior quando comparado a um outro biogás que tenha na sua composição mais rica em metano (acima de 70%). Com exceção do metano, todos os outros gases presentes no biogás não são combustíveis e contribuem para redução do poder calorífico do biogás. Para resolver esse problema e aumentar o poder calorífico do biogás há a necessidade de limpeza e purificação do biogás. Esses processos irão remover os elementos como: gás carbônico (CO2), vapor de água (H2O), sulfeto de hidrogênio (H2S), amônia (NH3), entre outros gases que aparecem em proporções menores do que 1%. Após os processos de limpeza e purificação é possível isolar o metano, que pode ser denominado como biometano.
Quando os biometano possui as mesmas especificações técnica do gás natural (GN), determinadas pela ANP, o biometano pode ser denominado de Gás Natural Renovável (GNR).
Gás Natural (GN)
O que é o gás natural?
O gás natural é um combustível gasoso de origem fóssil, obtido a partir de reservas em formações rochosas, em jazidas de petróleo ou em camadas de carvão. O gás natural pode acumular-se em rochas porosas ou em reservatórios localizados no interior de rochas impermeáveis. É uma fonte de energia não renovável, sendo o terceiro combustível fóssil mais utilizado, depois do petróleo e o carvão. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves [compostos orgânicos formados exclusivamente por átomos de hidrogênio (H) e carbono (C)] e outros compostos químicos orgânicos e inorgânicos.
De onde vêm o gás natural?
O gás natural é encontrado em reservatórios subsuperficiais, tal como o petróleo, normalmente confinado em rochas sedimentares. O gás natural é resultante do processo de decomposição de matéria orgânica soterrada, submetido a intensas pressões, calor por milhares de anos. Desta forma, é um fonte de energia fóssil, não renovável quando comparado ao tempo histórico da humanidade.
Qual é a composição do gás natural?
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves e outros compostos químicos orgânicos, entre eles podemos citar:
Metano (CH4) - principal constituinte do gás natural;
Etano (C2H6);
Propano (C3H8);
Butano (C4H10);
Pentano (C5H12) e seus respectivos isômeros.
Gás Natural Comprimido (GNC)
GNC corresponde ao GN após ser comprimido a uma pressão de 250 bar, reduzindo o seu volume original em até 270 vezes. Possibilitando o seu transporte em cilindros especiais.
Gás Natural Veicular (GNV)
Corresponde ao uso do Gás natural para substituição de combustíveis veicular como gasolina, etano e o diesel. De acordo com a ANP, o Gás Natural Veicular (GNV) é uma mistura combustível gasosa, proveniente do gás natural ou do biometano, destinada ao uso veicular e cujo componente principal é o metano. Os cilindros de armazenamento de GNV são dimensionados para suportar a alta pressão à qual o gás é submetido. Na revenda, a máxima pressão é limitada em 22,0 MPa. A qualidade do GNV é a mesma conferida para o GN. Do ponto de vista ambiental, social e econômico, o gás natural parece ser a melhor solução disponível atualmente para o transporte sustentável. O uso de GNV traz uma redução direta na emissão de gases de efeito estufa e emissões regulamentadas usando praticamente os mesmos tipos de veículos na estrada.
Gás Natural Liquefeito (GNL)
Gás natural liquefeito (GNL) corresponde ao gás natural após o processo de purificação e condensação ao estado líquido. Nesse processo (criogênicos) ocorre por meio da redução da sua temperatura até a marca de -163 graus Celsius, tornando o GN liquefeito. A título de comparação, o volume de 1m³ de GNL equivale aproximadamente a 600 m³ de gás natural (GN) em Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP).
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Diferentemente do Gás Natural, GLP é um outro produto constituindo principalmente de butano e propano.
É um combustível gasoso de origem fóssil, conhecido e acessível a população por meio do botijão de gás de cozinha. O GLP é produzido principalmente durante o processamento do petróleo em refinarias, sendo um subproduto do processo de craqueamento catalítico.
O GLP torna-se líquido a temperatura ambiente em armazenamentos com pressões de 6 a 8 atmosfera (botijões).
Para explorar outros conceitos, acesse o nosso Glossário.
Qual a diferença entre: Biogás, Biometano, Gás Natural e Gás Liquefeito de Petróleo?
Um breve resumo sobre os conceitos dos principais gases utilizados como combustíveis.
Biogás
O que é biogás?
Biogás é a mistura de todos os gases produzidos durante o processo natural de decomposição dos resíduos orgânicos em ambientes fechados, ou seja, em locais sem a troca de ar ou em ambientes alagados, onde o resíduo submerso está sem o contato direto com atmosfera, caracterizando-se como ambientes anaeróbios (locais sem a presença de oxigênio atmosférico livre). Somente nessas condições desenvolve-se micro-organismos anaeróbios que consomem os resíduos orgânicos e produzem o biogás.
Qual é a composição do biogás?
A composição do biogás pode variar muito e depende diretamente do tipo de resíduo orgânico (matéria prima para produção de biogás ou simplesmente substrato) e das características do processo de biodigestão anaeróbia. O biogás é uma mistura de vários gases gerados no processo de composição da matéria orgânica, entre eles podemos destacar:
gás metano (CH4),
gás carbônico (CO2),
vapor de água (H2O),
sulfeto de hidrogênio (H2S),
amônia (NH3)
entre outros gases que aparecem em proporções menores do que 1%.
O biogás é um combustível renovável?
Sim, o biogás é um combustível renovável.
Aliás, é um biocombustível renovável pois é de origem biológica, ou seja, de origem orgânica.
O carbono presente no biogás faz parte de ciclo rápido do carbono, presente em organismos vivos ou mortos, sendo capturado pelas plantas pelo processo de fotossíntese e depois liberado novamente para atmosfera pelo processo de respiração, decomposição e combustão.
O ciclo biológico do carbono é um ciclo rápido, um ciclo natural de renovação do carbono na atmosfera, de certa forma a sua emissão para a atmosfera não compromete a composição da atmosfera, uma vez que esse carbono já esteve antes atmosfera, sem causar aumenta na concentração de carbono, por consequência, sem agravar o equilíbrio do efeito estufa, evitando o aumento do aquecimento global.
Biocombustível Gasoso
De todos os gases presentes no biogás apenas um elemento é combustível. Trata-se do gás metano.
A presença de metano no biogás pode variar muito. Para efeito de comparação, um biogás com presença de metano abaixo de 40% poderia ser considerado como um biogás pobre em metano. Esse seria um biocombustível com poder calorífico muito inferior quando comparado a um outro biogás que tenha na sua composição mais rica em metano (acima de 70%). Com exceção do metano, todos os outros gases presentes no biogás não são combustíveis e contribuem para redução do poder calorífico do biogás. Para resolver esse problema e aumentar o poder calorífico do biogás há a necessidade de limpeza e purificação do biogás. Esses processos irão remover os elementos como: gás carbônico (CO2), vapor de água (H2O), sulfeto de hidrogênio (H2S), amônia (NH3), entre outros gases que aparecem em proporções menores do que 1%. Após os processos de limpeza e purificação é possível isolar o metano, que pode ser denominado como biometano.
Quando os biometano possui as mesmas especificações técnica do gás natural (GN), determinadas pela ANP, o biometano pode ser denominado de Gás Natural Renovável (GNR).
Gás Natural (GN)
O que é o gás natural?
O gás natural é um combustível gasoso de origem fóssil, obtido a partir de reservas em formações rochosas, em jazidas de petróleo ou em camadas de carvão. O gás natural pode acumular-se em rochas porosas ou em reservatórios localizados no interior de rochas impermeáveis. É uma fonte de energia não renovável, sendo o terceiro combustível fóssil mais utilizado, depois do petróleo e o carvão. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves [compostos orgânicos formados exclusivamente por átomos de hidrogênio (H) e carbono (C)] e outros compostos químicos orgânicos e inorgânicos.
De onde vêm o gás natural?
O gás natural é encontrado em reservatórios subsuperficiais, tal como o petróleo, normalmente confinado em rochas sedimentares. O gás natural é resultante do processo de decomposição de matéria orgânica soterrada, submetido a intensas pressões, calor por milhares de anos. Desta forma, é um fonte de energia fóssil, não renovável quando comparado ao tempo histórico da humanidade.
Qual é a composição do gás natural?
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves e outros compostos químicos orgânicos, entre eles podemos citar:
Metano (CH4) - principal constituinte do gás natural;
Etano (C2H6);
Propano (C3H8);
Butano (C4H10);
Pentano (C5H12) e seus respectivos isômeros.
Gás Natural Comprimido (GNC)
GNC corresponde ao GN após ser comprimido a uma pressão de 250 bar, reduzindo o seu volume original em até 270 vezes. Possibilitando o seu transporte em cilindros especiais.
Gás Natural Veicular (GNV)
Corresponde ao uso do Gás natural para substituição de combustíveis veicular como gasolina, etano e o diesel. De acordo com a ANP, o Gás Natural Veicular (GNV) é uma mistura combustível gasosa, proveniente do gás natural ou do biometano, destinada ao uso veicular e cujo componente principal é o metano. Os cilindros de armazenamento de GNV são dimensionados para suportar a alta pressão à qual o gás é submetido. Na revenda, a máxima pressão é limitada em 22,0 MPa. A qualidade do GNV é a mesma conferida para o GN. Do ponto de vista ambiental, social e econômico, o gás natural parece ser a melhor solução disponível atualmente para o transporte sustentável. O uso de GNV traz uma redução direta na emissão de gases de efeito estufa e emissões regulamentadas usando praticamente os mesmos tipos de veículos na estrada.
Gás Natural Liquefeito (GNL)
Gás natural liquefeito (GNL) corresponde ao gás natural após o processo de purificação e condensação ao estado líquido. Nesse processo (criogênicos) ocorre por meio da redução da sua temperatura até a marca de -163 graus Celsius, tornando o GN liquefeito. A título de comparação, o volume de 1m³ de GNL equivale aproximadamente a 600 m³ de gás natural (GN) em Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP).
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Diferentemente do Gás Natural, GLP é um outro produto constituindo principalmente de butano e propano.
É um combustível gasoso de origem fóssil, conhecido e acessível a população por meio do botijão de gás de cozinha. O GLP é produzido principalmente durante o processamento do petróleo em refinarias, sendo um subproduto do processo de craqueamento catalítico.
O GLP torna-se líquido a temperatura ambiente em armazenamentos com pressões de 6 a 8 atmosfera (botijões).
Para explorar outros conceitos, acesse o nosso Glossário.
Equipamento transforma resíduos orgânicos em economia
Sustentabilidade, economia circular, aquecimento global, redução da emissão de carbono, compromisso ambiental, energia renovável, entre outros... esses são conceitos que até pouco tempo atrás eram considerados distantes da realidade de muitas famílias brasileiras e atualmente esse cenário está mudando. Cada vez mais cresce o interesse da população, que se preocupa com as ações presentes que possam impactar o futuro.
Além das preocupações no âmbito ambiental, a questão econômica é um outro fator chave para mudança de comportamento. A população deseja formas de redução do custo de moradia e aumento da qualidade de vida.
Nesse sentido novas tecnologias estão surgindo e ganhando destaque ao promoverem soluções que conciliam todos os pontos citados anteriormente. Um exemplo disso é o Biodigestor HomeBiogas.
O que é HomeBiogas?
HomeBiogas é um equipamento que transforma restos de comida e esterco animal em gás de cozinha, além de fertilizante líquido e natural para o seu jardim.
O equipamento é um biodigestor compacto eficiente que armazena os resíduos orgânicos, normalmente gerados na cozinha, e até esterco animal em uma câmara com condições favoráveis para desenvolvimento de micro-organismos que degradam a matéria orgânica transformando-a em biogás e biofertilizante. Ideal para uso residencial e até mesmo em algumas empresas.
Pode ser colocado em qualquer lugar que tenha espaço aberto, para o sol bater no biodigestor.
Destinado para pessoas e empresas que se preocupam com o ambiente, com a qualidade dos alimentos, com a destinação correta dos resíduos orgânicos.
Origem
Fundada em 2012, a HomeBiogas tem três sócios israelenses: Yair Teller, Oshik Efrati e Erez Lanzer, que tem expandido seus negócios para várias partes do mundo. No Brasil, há vários sistemas instalados em escolas, sítios, restaurantes, residências, entre outros. Iniciativas do representante oficial da HomeBiogas no Brasil, o empresário Leandro Toledano.
Quais são os benefícios do HomeBiogas?
A principal vantagem é a produção de energia renovável. O biogás produzido pode substituir o uso do gás de cozinha como botijão de GLP ou o uso de gás natural, ambos de origem fóssil. O biogás é um biocombustível renovável que também tem potencial para substituição do uso de lenha na cocção de alimentos.
As principais vantagens são:
Proporciona reciclagem dos resíduos orgânicos;
Está adequado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, para atender a Agenda 2030 da ONU;
Proporciona a redução de consumo de combustíveis fósseis para cocção de alimentos, consequentemente a redução da emissão de carbono;
Redução do uso de lenha, consequentemente a redução da demanda por desmatamento e a redução da emissão de carbono;
Tratamento e destinação correta dos resíduos orgânicos, evitando que os resíduos sejam destinados para aterros sanitários ou lixões, onde estariam emitindo gases de efeito estufa;
O biofertilizante, resíduo líquido obtido após tratamento dos resíduos e após produção de biogás, tem potencial de uso como fertilizante em hortas e jardins, evitando o uso de fertilizantes químicos;
Ao evitar que o resíduo seja destinado para aterros ou lixões, também haverá a redução da emissão de carbono oriunda do transporte dos caminhões de lixo.
Como funciona o HomeBiogas?
O equipamento é de fácil montagem e pode ficar ao ar livre. Não necessita de energia elétrica para funcionar, sendo o seu processo totalmente autônomo. Necessita apenas que seja respeitado alguns passos importantes de operação e manutenção para correto funcionamento.
Os restos de alimentos e os resíduos, como cascas de legumes e frutas, são introduzidos no biodigestor por um compartimento que os conduzem até a câmara onde ocorre o processo de decomposição. Pela ação de micro-organismos anaeróbios a decomposição dos resíduos orgânicos gera biogás.
Todo o biogás produzido fica armazenado no próprio HomeBiogas, onde permanece estocado até o seu consumo.
Após a instalação o HomeBiogas pode levar entre 2 a 4 semanas para começar a produzir biogás.
Qual é a produção de biogás?
A adição diária de três quilos de resíduos no biodigestor possibilita a produção de biogás suficientes para atender três horas de consumo de gás, por dia.
Observação: os três quilos de resíduos destinados ao biodigestor, por dia, evitará o envio de aproximadamente uma tonelada de resíduo aos aterros por ano.
Quais resíduos orgânicos podem ser destinados ao HomeBiogas?
Restos de alimentos
Cascas de frutas, cascas de legumes e verduras
Dejetos de animais
Dever ser evitado a uso de cascas de frutas cítricas, pois elas contêm óleos bactericidas que podem reduzir a eficácia da digestão.
Gostou do assunto? Quer saber mais sobre o HomeBiogas, acesse:
Equipamento transforma resíduos orgânicos em economia
Sustentabilidade, economia circular, aquecimento global, redução da emissão de carbono, compromisso ambiental, energia renovável, entre outros... esses são conceitos que até pouco tempo atrás eram considerados distantes da realidade de muitas famílias brasileiras e atualmente esse cenário está mudando. Cada vez mais cresce o interesse da população, que se preocupa com as ações presentes que possam impactar o futuro.
Além das preocupações no âmbito ambiental, a questão econômica é um outro fator chave para mudança de comportamento. A população deseja formas de redução do custo de moradia e aumento da qualidade de vida.
Nesse sentido novas tecnologias estão surgindo e ganhando destaque ao promoverem soluções que conciliam todos os pontos citados anteriormente. Um exemplo disso é o Biodigestor HomeBiogas.
O que é HomeBiogas?
HomeBiogas é um equipamento que transforma restos de comida e esterco animal em gás de cozinha, além de fertilizante líquido e natural para o seu jardim.
O equipamento é um biodigestor compacto eficiente que armazena os resíduos orgânicos, normalmente gerados na cozinha, e até esterco animal em uma câmara com condições favoráveis para desenvolvimento de micro-organismos que degradam a matéria orgânica transformando-a em biogás e biofertilizante. Ideal para uso residencial e até mesmo em algumas empresas.
Pode ser colocado em qualquer lugar que tenha espaço aberto, para o sol bater no biodigestor.
Destinado para pessoas e empresas que se preocupam com o ambiente, com a qualidade dos alimentos, com a destinação correta dos resíduos orgânicos.
Origem
Fundada em 2012, a HomeBiogas tem três sócios israelenses: Yair Teller, Oshik Efrati e Erez Lanzer, que tem expandido seus negócios para várias partes do mundo. No Brasil, há vários sistemas instalados em escolas, sítios, restaurantes, residências, entre outros. Iniciativas do representante oficial da HomeBiogas no Brasil, o empresário Leandro Toledano.
Quais são os benefícios do HomeBiogas?
A principal vantagem é a produção de energia renovável. O biogás produzido pode substituir o uso do gás de cozinha como botijão de GLP ou o uso de gás natural, ambos de origem fóssil. O biogás é um biocombustível renovável que também tem potencial para substituição do uso de lenha na cocção de alimentos.
As principais vantagens são:
Proporciona reciclagem dos resíduos orgânicos;
Está adequado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, para atender a Agenda 2030 da ONU;
Proporciona a redução de consumo de combustíveis fósseis para cocção de alimentos, consequentemente a redução da emissão de carbono;
Redução do uso de lenha, consequentemente a redução da demanda por desmatamento e a redução da emissão de carbono;
Tratamento e destinação correta dos resíduos orgânicos, evitando que os resíduos sejam destinados para aterros sanitários ou lixões, onde estariam emitindo gases de efeito estufa;
O biofertilizante, resíduo líquido obtido após tratamento dos resíduos e após produção de biogás, tem potencial de uso como fertilizante em hortas e jardins, evitando o uso de fertilizantes químicos;
Ao evitar que o resíduo seja destinado para aterros ou lixões, também haverá a redução da emissão de carbono oriunda do transporte dos caminhões de lixo.
Como funciona o HomeBiogas?
O equipamento é de fácil montagem e pode ficar ao ar livre. Não necessita de energia elétrica para funcionar, sendo o seu processo totalmente autônomo. Necessita apenas que seja respeitado alguns passos importantes de operação e manutenção para correto funcionamento.
Os restos de alimentos e os resíduos, como cascas de legumes e frutas, são introduzidos no biodigestor por um compartimento que os conduzem até a câmara onde ocorre o processo de decomposição. Pela ação de micro-organismos anaeróbios a decomposição dos resíduos orgânicos gera biogás.
Todo o biogás produzido fica armazenado no próprio HomeBiogas, onde permanece estocado até o seu consumo.
Após a instalação o HomeBiogas pode levar entre 2 a 4 semanas para começar a produzir biogás.
Qual é a produção de biogás?
A adição diária de três quilos de resíduos no biodigestor possibilita a produção de biogás suficientes para atender três horas de consumo de gás, por dia.
Observação: os três quilos de resíduos destinados ao biodigestor, por dia, evitará o envio de aproximadamente uma tonelada de resíduo aos aterros por ano.
Quais resíduos orgânicos podem ser destinados ao HomeBiogas?
Restos de alimentos
Cascas de frutas, cascas de legumes e verduras
Dejetos de animais
Dever ser evitado a uso de cascas de frutas cítricas, pois elas contêm óleos bactericidas que podem reduzir a eficácia da digestão.
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Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro - AHK Rio
Conferência Missão Empresarial Técnica: Recuperação Energética a partir do Biogás e Bioresíduos
evento online e gratuito
Conexão entre empresas de Biogás brasileiras e alemãs.
No dia 26 de outubro de 2021, a AHK RIO realizará uma conferência virtual, onde os participantes alemães terão a oportunidade de apresentar sua empresa, produtos e serviços para o público brasileiro.
Nos dias seguintes, a AHK Rio de Janeiro organizará reuniões individuais B2B com tomadores de decisão relevantes e potenciais parceiros comerciais para cada empresa participante.
A Missão Técnica realizada pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) e fomentada pelo Ministério de Economia e Energia da Alemanha (BMWi) tem com o objetivo de promover oportunidades de cooperação e geração de negócios entre empresas alemãs e brasileiras.
A missão contará com oito empresas alemãs participantes que possuem diversas soluções e tecnologias para serem aplicadas para a recuperação energética a partir do biogás e bioresíduos . Essas empresas procuram parceiros comerciais estratégicos no Brasil com experiência no mercado, tais como representantes comerciais, distribuidores, projetistas, EPCistas.
Em 26/10/2021 ocorrerá a conferência virtual (inscreva-se gratuitamente), onde as empresas alemãs apresentarão as suas soluções, produtos e serviços para o público brasileiro. Nos dias seguintes (27, 28 e 29/10/2021), a AHK organizará reuniões individuais B2B com tomadores de decisão relevantes e potenciais parceiros comerciais para cada empresa participante.
Para mais informações e agendamento de reuniões com as empresas alemãs entre em contato com andreas@ahk.com.br
Empresas alemãs participantes
LXP Group GmbH⠀
INPUT Ingenieure GmbH⠀
Continental Industrie GmbH⠀
StrawTherm⠀
Biogas Hochreiter GmbH⠀
APROVIS Energy Systems GmbH⠀
HeGo Biotec GmbH⠀
2G Energy AG
Evento:
Conferência Missão Empresarial Técnica: Recuperação Energética a partir do Biogás e Bioresíduos
Quando:
26 de outubro de 2021, às 9h
Onde:
online (pelo Zoom)
Realização:
Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro - AHK Rio
Além da conferência, o participante terá acesso às reuniões individuais entre empresas alemãs e brasileiras, que ocorrerão nos dias 27,28 e 29 de outubro.
Fonte: Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro - AHK Rio Publicado em: outubro de 2021.
Este evento não é de autoria do Portal Energia e Biogás, desta forma, os créditos e responsabilidades sobre o seu conteúdo são do veículo original. Para acessar o conteúdo em seu veículo original,clique aqui.
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Conferência Missão Empresarial Técnica: Recuperação Energética a partir do Biogás e Bioresíduos
evento online e gratuito
Conexão entre empresas de Biogás brasileiras e alemãs.
No dia 26 de outubro de 2021, a AHK RIO realizará uma conferência virtual, onde os participantes alemães terão a oportunidade de apresentar sua empresa, produtos e serviços para o público brasileiro.
Nos dias seguintes, a AHK Rio de Janeiro organizará reuniões individuais B2B com tomadores de decisão relevantes e potenciais parceiros comerciais para cada empresa participante.
A Missão Técnica realizada pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) e fomentada pelo Ministério de Economia e Energia da Alemanha (BMWi) tem com o objetivo de promover oportunidades de cooperação e geração de negócios entre empresas alemãs e brasileiras.
A missão contará com oito empresas alemãs participantes que possuem diversas soluções e tecnologias para serem aplicadas para a recuperação energética a partir do biogás e bioresíduos . Essas empresas procuram parceiros comerciais estratégicos no Brasil com experiência no mercado, tais como representantes comerciais, distribuidores, projetistas, EPCistas.
Em 26/10/2021 ocorrerá a conferência virtual (inscreva-se gratuitamente), onde as empresas alemãs apresentarão as suas soluções, produtos e serviços para o público brasileiro. Nos dias seguintes (27, 28 e 29/10/2021), a AHK organizará reuniões individuais B2B com tomadores de decisão relevantes e potenciais parceiros comerciais para cada empresa participante.
Para mais informações e agendamento de reuniões com as empresas alemãs entre em contato com andreas@ahk.com.br
Empresas alemãs participantes
LXP Group GmbH⠀
INPUT Ingenieure GmbH⠀
Continental Industrie GmbH⠀
StrawTherm⠀
Biogas Hochreiter GmbH⠀
APROVIS Energy Systems GmbH⠀
HeGo Biotec GmbH⠀
2G Energy AG
Evento:
Conferência Missão Empresarial Técnica: Recuperação Energética a partir do Biogás e Bioresíduos
Quando:
26 de outubro de 2021, às 9h
Onde:
online (pelo Zoom)
Realização:
Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro - AHK Rio
Além da conferência, o participante terá acesso às reuniões individuais entre empresas alemãs e brasileiras, que ocorrerão nos dias 27,28 e 29 de outubro.
Fonte: Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro - AHK Rio Publicado em: outubro de 2021.
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Conferência Missão Empresarial Técnica: Recuperação Energética a partir do Biogás e Bioresíduos
evento online e gratuito
Conexão entre empresas de Biogás brasileiras e alemãs.
No dia 26 de outubro de 2021, a AHK RIO realizará uma conferência virtual, onde os participantes alemães terão a oportunidade de apresentar sua empresa, produtos e serviços para o público brasileiro.
Nos dias seguintes, a AHK Rio de Janeiro organizará reuniões individuais B2B com tomadores de decisão relevantes e potenciais parceiros comerciais para cada empresa participante.
A Missão Técnica realizada pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) e fomentada pelo Ministério de Economia e Energia da Alemanha (BMWi) tem com o objetivo de promover oportunidades de cooperação e geração de negócios entre empresas alemãs e brasileiras.
A missão contará com oito empresas alemãs participantes que possuem diversas soluções e tecnologias para serem aplicadas para a recuperação energética a partir do biogás e bioresíduos . Essas empresas procuram parceiros comerciais estratégicos no Brasil com experiência no mercado, tais como representantes comerciais, distribuidores, projetistas, EPCistas.
Em 26/10/2021 ocorrerá a conferência virtual (inscreva-se gratuitamente), onde as empresas alemãs apresentarão as suas soluções, produtos e serviços para o público brasileiro. Nos dias seguintes (27, 28 e 29/10/2021), a AHK organizará reuniões individuais B2B com tomadores de decisão relevantes e potenciais parceiros comerciais para cada empresa participante.
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Empresas alemãs participantes
LXP Group GmbH⠀
INPUT Ingenieure GmbH⠀
Continental Industrie GmbH⠀
StrawTherm⠀
Biogas Hochreiter GmbH⠀
APROVIS Energy Systems GmbH⠀
HeGo Biotec GmbH⠀
2G Energy AG
Evento:
Conferência Missão Empresarial Técnica: Recuperação Energética a partir do Biogás e Bioresíduos
Quando:
26 de outubro de 2021, às 9h
Onde:
online (pelo Zoom)
Realização:
Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro - AHK Rio
Além da conferência, o participante terá acesso às reuniões individuais entre empresas alemãs e brasileiras, que ocorrerão nos dias 27,28 e 29 de outubro.
Fonte: Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro - AHK Rio Publicado em: outubro de 2021.
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Air Liquide é selecionada finalista para o prêmio “Platts Global Energy”
Categoria “Produtos Químicos Sustentáveis – Melhor Produto”.
A Air Liquide desenvolveu uma solução inovadora para a reutilização de resíduos orgânicos em fazendas, a Estação Biometano Agro AG050/AG100, que é finalista do Platts Global Energy AwarddaS&P Global Commodity Insights na categoria “Produtos Químicos Sustentáveis – Melhor Produto”. Atualmente disponível no Brasil, a Estação Biometano Agro viabiliza uma economia circular que reduz a emissão de gases de efeito estufa (GEE) ao processar o biogás, derivado da decomposição da biomassa orgânica em biometano.
O biometano, também conhecido como gás natural renovável (GNR), pode ser utilizado como combustível em tratores, caminhões, automóveis e outros tipos de veículos movidos a Gás Natural Veicular (GNV), em vez de óleo diesel. A produção de GNR reduz a quantidade de metano liberado na atmosfera a partir do biogás, que é cerca de 25 vezes mais potente que o dióxido de carbono como GEE.
Como parte de um compromisso de longa data com o desenvolvimento de tecnologias que permitam aos seus clientes industriais reduzir as suas emissões de GEE, a Air Liquide tem facilitado a expansão desta importante fonte de energia em todo o mundo há mais de uma década.
A Estação de Biometano Agro é um sistema plug and play para o fornecimento de biogás para fazendas de pequeno e médio porte que funciona em conjunto com equipamentos biodigestores anaeróbios existentes para produzir, armazenar e distribuir o GNR. Os biodigestores anaeróbios são ambientes fechados e livres de oxigênio, nos quais os micro-organismos decompõem o material biodegradável para produzir biogás.
O biogás é composto principalmente de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), juntamente com sulfeto de hidrogênio (H2S) e traços de outros elementos. A Estação Biometano Agro purifica o biogás para produzir GNR, separando esses gases usando uma tecnologia proprietária baseada em membrana. A Air Liquide desenvolveu competências em toda a cadeia de valor do GNR, desde a purificação do biogás em GNR, até à sua liquefação, armazenamento, transporte e distribuição.
A solução foi desenvolvida por equipes de Engenharia de Biogás no Brasil e nos Estados Unidos para um cliente anteriormente não atendido: fazendas familiares de pequena escala em áreas rurais remotas. A produção do equipamento foi no Brasil, sendo este um produto 100% brasileiro, com fabricação nacional e credenciado para financiamento pelo FINAME.
O sistema foi desenvolvido para trabalhar 24 horas por dia, sem necessidade de intervenção operacional. E ainda, se toda a demanda de veículos for atendida, o sistema ainda pode produzir eletricidade limpa e renovável.
Com custos operacionais reduzidos, créditos de carbono gerados através da redução de GEE e um abastecimento de combustível, a Estação Biometano Agro não só reduz o impacto ambiental das operações agrícolas destes agricultores, mas também aumenta a competitividade, promovendo o crescimento das suas famílias e das comunidades que servem.
Esta notícia não é de autoria do Portal Energia e Biogás ®, desta forma, os créditos e responsabilidades sobre o seu conteúdo são da fonte especificada.
Air Liquide é selecionada finalista para o prêmio “Platts Global Energy”
Categoria “Produtos Químicos Sustentáveis – Melhor Produto”.
A Air Liquide desenvolveu uma solução inovadora para a reutilização de resíduos orgânicos em fazendas, a Estação Biometano Agro AG050/AG100, que é finalista do Platts Global Energy AwarddaS&P Global Commodity Insights na categoria “Produtos Químicos Sustentáveis – Melhor Produto”. Atualmente disponível no Brasil, a Estação Biometano Agro viabiliza uma economia circular que reduz a emissão de gases de efeito estufa (GEE) ao processar o biogás, derivado da decomposição da biomassa orgânica em biometano.
O biometano, também conhecido como gás natural renovável (GNR), pode ser utilizado como combustível em tratores, caminhões, automóveis e outros tipos de veículos movidos a Gás Natural Veicular (GNV), em vez de óleo diesel. A produção de GNR reduz a quantidade de metano liberado na atmosfera a partir do biogás, que é cerca de 25 vezes mais potente que o dióxido de carbono como GEE.
Como parte de um compromisso de longa data com o desenvolvimento de tecnologias que permitam aos seus clientes industriais reduzir as suas emissões de GEE, a Air Liquide tem facilitado a expansão desta importante fonte de energia em todo o mundo há mais de uma década.
A Estação de Biometano Agro é um sistema plug and play para o fornecimento de biogás para fazendas de pequeno e médio porte que funciona em conjunto com equipamentos biodigestores anaeróbios existentes para produzir, armazenar e distribuir o GNR. Os biodigestores anaeróbios são ambientes fechados e livres de oxigênio, nos quais os micro-organismos decompõem o material biodegradável para produzir biogás.
O biogás é composto principalmente de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), juntamente com sulfeto de hidrogênio (H2S) e traços de outros elementos. A Estação Biometano Agro purifica o biogás para produzir GNR, separando esses gases usando uma tecnologia proprietária baseada em membrana. A Air Liquide desenvolveu competências em toda a cadeia de valor do GNR, desde a purificação do biogás em GNR, até à sua liquefação, armazenamento, transporte e distribuição.
A solução foi desenvolvida por equipes de Engenharia de Biogás no Brasil e nos Estados Unidos para um cliente anteriormente não atendido: fazendas familiares de pequena escala em áreas rurais remotas. A produção do equipamento foi no Brasil, sendo este um produto 100% brasileiro, com fabricação nacional e credenciado para financiamento pelo FINAME.
O sistema foi desenvolvido para trabalhar 24 horas por dia, sem necessidade de intervenção operacional. E ainda, se toda a demanda de veículos for atendida, o sistema ainda pode produzir eletricidade limpa e renovável.
Com custos operacionais reduzidos, créditos de carbono gerados através da redução de GEE e um abastecimento de combustível, a Estação Biometano Agro não só reduz o impacto ambiental das operações agrícolas destes agricultores, mas também aumenta a competitividade, promovendo o crescimento das suas famílias e das comunidades que servem.
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Air Liquide é selecionada finalista para o prêmio “Platts Global Energy”
Categoria “Produtos Químicos Sustentáveis – Melhor Produto”.
A Air Liquide desenvolveu uma solução inovadora para a reutilização de resíduos orgânicos em fazendas, a Estação Biometano Agro AG050/AG100, que é finalista do Platts Global Energy AwarddaS&P Global Commodity Insights na categoria “Produtos Químicos Sustentáveis – Melhor Produto”. Atualmente disponível no Brasil, a Estação Biometano Agro viabiliza uma economia circular que reduz a emissão de gases de efeito estufa (GEE) ao processar o biogás, derivado da decomposição da biomassa orgânica em biometano.
O biometano, também conhecido como gás natural renovável (GNR), pode ser utilizado como combustível em tratores, caminhões, automóveis e outros tipos de veículos movidos a Gás Natural Veicular (GNV), em vez de óleo diesel. A produção de GNR reduz a quantidade de metano liberado na atmosfera a partir do biogás, que é cerca de 25 vezes mais potente que o dióxido de carbono como GEE.
Como parte de um compromisso de longa data com o desenvolvimento de tecnologias que permitam aos seus clientes industriais reduzir as suas emissões de GEE, a Air Liquide tem facilitado a expansão desta importante fonte de energia em todo o mundo há mais de uma década.
A Estação de Biometano Agro é um sistema plug and play para o fornecimento de biogás para fazendas de pequeno e médio porte que funciona em conjunto com equipamentos biodigestores anaeróbios existentes para produzir, armazenar e distribuir o GNR. Os biodigestores anaeróbios são ambientes fechados e livres de oxigênio, nos quais os micro-organismos decompõem o material biodegradável para produzir biogás.
O biogás é composto principalmente de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), juntamente com sulfeto de hidrogênio (H2S) e traços de outros elementos. A Estação Biometano Agro purifica o biogás para produzir GNR, separando esses gases usando uma tecnologia proprietária baseada em membrana. A Air Liquide desenvolveu competências em toda a cadeia de valor do GNR, desde a purificação do biogás em GNR, até à sua liquefação, armazenamento, transporte e distribuição.
A solução foi desenvolvida por equipes de Engenharia de Biogás no Brasil e nos Estados Unidos para um cliente anteriormente não atendido: fazendas familiares de pequena escala em áreas rurais remotas. A produção do equipamento foi no Brasil, sendo este um produto 100% brasileiro, com fabricação nacional e credenciado para financiamento pelo FINAME.
O sistema foi desenvolvido para trabalhar 24 horas por dia, sem necessidade de intervenção operacional. E ainda, se toda a demanda de veículos for atendida, o sistema ainda pode produzir eletricidade limpa e renovável.
Com custos operacionais reduzidos, créditos de carbono gerados através da redução de GEE e um abastecimento de combustível, a Estação Biometano Agro não só reduz o impacto ambiental das operações agrícolas destes agricultores, mas também aumenta a competitividade, promovendo o crescimento das suas famílias e das comunidades que servem.
Esta notícia não é de autoria do Portal Energia e Biogás ®, desta forma, os créditos e responsabilidades sobre o seu conteúdo são da fonte especificada.
BP compra produtora de biogás norte-americana Archaea por US$ 4,1 bilhões
BP aposta no crescimento da demanda por combustível proveniente de resíduos orgânicos e pretende aumentar a produção em cinco vezes até 2030.
A BP comprou a produtora de gás natural renovável GNR (biometano) dos EUA Archaea Energy Inc por cerca de 4,1 bilhões de dólares, anunciaram as empresas nesta segunda-feira, como a maior empresa britânica de energia busca expandir seu negócio de combustíveis renováveis.
O acordo será a maior aquisição de GNR (biometano) de todos os tempos, superando a compra da fabricante de biodiesel Renewable Energy Group Inc pela Chevron Corp por US$ 3,15 bilhões no início deste ano.
O que é GNR?
O GNR é obtido a partir do biogás capturado de resíduos orgânicos em aterros sanitários em projetos (biodigestores) em fazendas e agroindustrias.
O biogás é gerado pela decomposição de material orgânico em aterros sanitários, digestores anaeróbios e outras instalações de resíduos. As operações da Archaea processam biogás - que teria sido queimado ou liberado se não fosse capturado - para produzir GNR (biometano) com qualidade de gasoduto ou para gerar energia.
O GNR (biometano) pode ser usado de forma intercambiável com o gás natural à base de combustível fóssil – inclusive como combustível para transporte, na geração de energia e no aquecimento – mas, como é derivado de resíduos orgânicos, seu uso resulta em menores emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida. Projetos como o da Archaea também têm potencial para serem integrados a tecnologias como captura e armazenamento de carbono para reduzir ainda mais as emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida.
Sobre a Archaea
A Archaea, com sede em Houston, Texas, opera 50 instalações de GNR nos Estados Unidos, e a BP pretende aumentar a produção da Archea em cinco vezes até 2030 para 30.000 Barris de óleo equivalente por dia (BOE/d), disse Looney à Reuters.
A BP já tem um grande negócio de biogás produzindo cerca de 11.000 BOEd.
“A Archaea é um negócio fantástico em rápido crescimento, e a bp agregará valor diferenciado por meio de nossos negócios comerciais e alcance de clientes. Ele acelerará nosso principal motor de crescimento de bioenergia, criando um verdadeiro líder no setor de biogás e apoiará nossa ambição net zero. E, mais importante, estamos fazendo isso mantendo o foco na execução disciplinada de nossa estrutura financeira. Investir com disciplina na transição energética, criando mais valor através da integração – é exatamente disso que se trata a transformação da bp em uma empresa integrada de energia.”
“Este é um produto que nossos clientes querem”, disse Bernard Looney, diretor executivo da BP.
As empresas de serviços públicos e de transporte que buscam reduzir sua pegada de carbono querem usar o biogás como combustível, acrescentou.
A BP ofereceu US$ 26 em dinheiro por cada ação da Archaea, ou US$ 3,3 bilhões, e assumirá cerca de US$ 800 milhões em dívida líquida.
BP compra produtora de biogás norte-americana Archaea por US$ 4,1 bilhões
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A BP comprou a produtora de gás natural renovável GNR (biometano) dos EUA Archaea Energy Inc por cerca de 4,1 bilhões de dólares, anunciaram as empresas nesta segunda-feira, como a maior empresa britânica de energia busca expandir seu negócio de combustíveis renováveis.
O acordo será a maior aquisição de GNR (biometano) de todos os tempos, superando a compra da fabricante de biodiesel Renewable Energy Group Inc pela Chevron Corp por US$ 3,15 bilhões no início deste ano.
O que é GNR?
O GNR é obtido a partir do biogás capturado de resíduos orgânicos em aterros sanitários em projetos (biodigestores) em fazendas e agroindustrias.
O biogás é gerado pela decomposição de material orgânico em aterros sanitários, digestores anaeróbios e outras instalações de resíduos. As operações da Archaea processam biogás - que teria sido queimado ou liberado se não fosse capturado - para produzir GNR (biometano) com qualidade de gasoduto ou para gerar energia.
O GNR (biometano) pode ser usado de forma intercambiável com o gás natural à base de combustível fóssil – inclusive como combustível para transporte, na geração de energia e no aquecimento – mas, como é derivado de resíduos orgânicos, seu uso resulta em menores emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida. Projetos como o da Archaea também têm potencial para serem integrados a tecnologias como captura e armazenamento de carbono para reduzir ainda mais as emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida.
Sobre a Archaea
A Archaea, com sede em Houston, Texas, opera 50 instalações de GNR nos Estados Unidos, e a BP pretende aumentar a produção da Archea em cinco vezes até 2030 para 30.000 Barris de óleo equivalente por dia (BOE/d), disse Looney à Reuters.
A BP já tem um grande negócio de biogás produzindo cerca de 11.000 BOEd.
“A Archaea é um negócio fantástico em rápido crescimento, e a bp agregará valor diferenciado por meio de nossos negócios comerciais e alcance de clientes. Ele acelerará nosso principal motor de crescimento de bioenergia, criando um verdadeiro líder no setor de biogás e apoiará nossa ambição net zero. E, mais importante, estamos fazendo isso mantendo o foco na execução disciplinada de nossa estrutura financeira. Investir com disciplina na transição energética, criando mais valor através da integração – é exatamente disso que se trata a transformação da bp em uma empresa integrada de energia.”
“Este é um produto que nossos clientes querem”, disse Bernard Looney, diretor executivo da BP.
As empresas de serviços públicos e de transporte que buscam reduzir sua pegada de carbono querem usar o biogás como combustível, acrescentou.
A BP ofereceu US$ 26 em dinheiro por cada ação da Archaea, ou US$ 3,3 bilhões, e assumirá cerca de US$ 800 milhões em dívida líquida.
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BP aposta no crescimento da demanda por combustível proveniente de resíduos orgânicos e pretende aumentar a produção em cinco vezes até 2030.
A BP comprou a produtora de gás natural renovável GNR (biometano) dos EUA Archaea Energy Inc por cerca de 4,1 bilhões de dólares, anunciaram as empresas nesta segunda-feira, como a maior empresa britânica de energia busca expandir seu negócio de combustíveis renováveis.
O acordo será a maior aquisição de GNR (biometano) de todos os tempos, superando a compra da fabricante de biodiesel Renewable Energy Group Inc pela Chevron Corp por US$ 3,15 bilhões no início deste ano.
O que é GNR?
O GNR é obtido a partir do biogás capturado de resíduos orgânicos em aterros sanitários em projetos (biodigestores) em fazendas e agroindustrias.
O biogás é gerado pela decomposição de material orgânico em aterros sanitários, digestores anaeróbios e outras instalações de resíduos. As operações da Archaea processam biogás - que teria sido queimado ou liberado se não fosse capturado - para produzir GNR (biometano) com qualidade de gasoduto ou para gerar energia.
O GNR (biometano) pode ser usado de forma intercambiável com o gás natural à base de combustível fóssil – inclusive como combustível para transporte, na geração de energia e no aquecimento – mas, como é derivado de resíduos orgânicos, seu uso resulta em menores emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida. Projetos como o da Archaea também têm potencial para serem integrados a tecnologias como captura e armazenamento de carbono para reduzir ainda mais as emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida.
Sobre a Archaea
A Archaea, com sede em Houston, Texas, opera 50 instalações de GNR nos Estados Unidos, e a BP pretende aumentar a produção da Archea em cinco vezes até 2030 para 30.000 Barris de óleo equivalente por dia (BOE/d), disse Looney à Reuters.
A BP já tem um grande negócio de biogás produzindo cerca de 11.000 BOEd.
“A Archaea é um negócio fantástico em rápido crescimento, e a bp agregará valor diferenciado por meio de nossos negócios comerciais e alcance de clientes. Ele acelerará nosso principal motor de crescimento de bioenergia, criando um verdadeiro líder no setor de biogás e apoiará nossa ambição net zero. E, mais importante, estamos fazendo isso mantendo o foco na execução disciplinada de nossa estrutura financeira. Investir com disciplina na transição energética, criando mais valor através da integração – é exatamente disso que se trata a transformação da bp em uma empresa integrada de energia.”
“Este é um produto que nossos clientes querem”, disse Bernard Looney, diretor executivo da BP.
As empresas de serviços públicos e de transporte que buscam reduzir sua pegada de carbono querem usar o biogás como combustível, acrescentou.
A BP ofereceu US$ 26 em dinheiro por cada ação da Archaea, ou US$ 3,3 bilhões, e assumirá cerca de US$ 800 milhões em dívida líquida.
Realizado pela Associação Brasileira do Biogás (ABIOGÁS), o Fórum é o maior evento do setor na América Latina e reúne players do mercado internacional, além de representantes do governo e de órgãos públicos. Entre os palestrantes já confirmados para esta edição estão a superintendente de Transição Energética e Clima do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carla Primavera, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e o ex-deputado federal Paulo Ganime.
“Convidamos empresas e agentes de diversos setores relacionados à cadeia produtiva de biogás e biometano para trocar experiências e informações, fazer contatos e abrir possibilidades de novos negócios. Especialmente neste momento, em que se fala tanto sobre transição energética, descarbonização e economia circular, o Fórum tem muito a contribuir”, garante a presidente executiva da ABIOGÁS, Renata Isfer.
Nos dois dias de evento, serão debatidos temas como tecnologia e inovação; transporte; aproveitamento energético; resíduos; novos negócios; redução da pobreza e da fome; biofertilizantes; Pesquisa e Desenvolvimento; redução do efeito estufa; energia renovável e outros temas direta ou indiretamente ligados ao setor, à transição energética e à neoindustrialização do Brasil.
Responsabilidade socioambiental – O Fórum do Biogás é responsável socialmente, preocupado com a acessibilidade dos participantes. Em relação à pauta ambienta, destaca-se que as emissões do evento serão devidamente neutralizadas e o lixo terá um descarte ecológico, com separação e envio para reciclagem do que for possível. Além disso, todo o material promocional será produzido a partir de reaproveitamento.
Blue Tree Premium Morumbi, São Paulo (SP) - Av. Roque Petroni Júnior, 1000 - Vila Gertrudes, São Paulo - SP, 04707-000
Programação
Informações sobre palestrantes confirmados e programação completa acesse: Fórum do Biogás
Realização
ABiogás
Apoio - World Biogas Association (WBA)
Organização - VIEX
Sobre a ABIOGÁS – A associação foi fundada em 2013, da união de pessoas e empresas que buscam o aumento da participação do biogás na matriz energética brasileira. A ABIOGÁS tem mais de 150 empresas associadas, entre representantes de toda a cadeia de produção do biogás. Com responsabilidade na atuação junto aos órgãos competentes e o compromisso com a divulgação de informações relevantes, a entidade, seus associados e parceiros visam sempre alcançar os melhores e mais transformadores resultados para a sociedade brasileira.
Fonte: ABiogás. Publicado em: outubro de 2023.
Este evento não é de autoria do Portal Energia e Biogás®, desta forma, os créditos e responsabilidades sobre o seu conteúdo são da fonte especificada.
Fórum do Biogás chega à 10ª edição com debates sobre a descarbonização do setor energético e a neoindustrialização do Brasil
O maior evento do setor de biogás da América Latina está com inscrições abertas e será realizado em São Paulo, nos dias 13 e 14 de novembro
Sobre o evento
10ª edição do Fórum do Biogás - 13 e 14 de novembro de 2023
O biogás e o biometano têm um papel essencial na transição energética no Brasil em diferentes meios de atuação, como na geração de energia, no setor de transportes, na produção de hidrogênio renovável e de biofertilizantes. O setor defende políticas públicas voltadas ao aumento de sua participação no sistema energético brasileiro, como já ocorreu com outras fontes de energia renovável. Para aprofundar esses e outros debates, a 10ª edição do Fórum do Biogás será realizada nos dias 13 e 14 de novembro, em São Paulo (SP). As inscrições estão abertas.
Realizado pela Associação Brasileira do Biogás (ABIOGÁS), o Fórum é o maior evento do setor na América Latina e reúne players do mercado internacional, além de representantes do governo e de órgãos públicos. Entre os palestrantes já confirmados para esta edição estão a superintendente de Transição Energética e Clima do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carla Primavera, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e o ex-deputado federal Paulo Ganime.
“Convidamos empresas e agentes de diversos setores relacionados à cadeia produtiva de biogás e biometano para trocar experiências e informações, fazer contatos e abrir possibilidades de novos negócios. Especialmente neste momento, em que se fala tanto sobre transição energética, descarbonização e economia circular, o Fórum tem muito a contribuir”, garante a presidente executiva da ABIOGÁS, Renata Isfer.
Nos dois dias de evento, serão debatidos temas como tecnologia e inovação; transporte; aproveitamento energético; resíduos; novos negócios; redução da pobreza e da fome; biofertilizantes; Pesquisa e Desenvolvimento; redução do efeito estufa; energia renovável e outros temas direta ou indiretamente ligados ao setor, à transição energética e à neoindustrialização do Brasil.
Responsabilidade socioambiental – O Fórum do Biogás é responsável socialmente, preocupado com a acessibilidade dos participantes. Em relação à pauta ambienta, destaca-se que as emissões do evento serão devidamente neutralizadas e o lixo terá um descarte ecológico, com separação e envio para reciclagem do que for possível. Além disso, todo o material promocional será produzido a partir de reaproveitamento.
Blue Tree Premium Morumbi, São Paulo (SP) - Av. Roque Petroni Júnior, 1000 - Vila Gertrudes, São Paulo - SP, 04707-000
Programação
Informações sobre palestrantes confirmados e programação completa acesse: Fórum do Biogás
Realização
ABiogás
Apoio - World Biogas Association (WBA)
Organização - VIEX
Sobre a ABIOGÁS – A associação foi fundada em 2013, da união de pessoas e empresas que buscam o aumento da participação do biogás na matriz energética brasileira. A ABIOGÁS tem mais de 150 empresas associadas, entre representantes de toda a cadeia de produção do biogás. Com responsabilidade na atuação junto aos órgãos competentes e o compromisso com a divulgação de informações relevantes, a entidade, seus associados e parceiros visam sempre alcançar os melhores e mais transformadores resultados para a sociedade brasileira.
Fonte: ABiogás. Publicado em: outubro de 2023.
Este evento não é de autoria do Portal Energia e Biogás®, desta forma, os créditos e responsabilidades sobre o seu conteúdo são da fonte especificada.
Realizado pela Associação Brasileira do Biogás (ABIOGÁS), o Fórum é o maior evento do setor na América Latina e reúne players do mercado internacional, além de representantes do governo e de órgãos públicos. Entre os palestrantes já confirmados para esta edição estão a superintendente de Transição Energética e Clima do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carla Primavera, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e o ex-deputado federal Paulo Ganime.
“Convidamos empresas e agentes de diversos setores relacionados à cadeia produtiva de biogás e biometano para trocar experiências e informações, fazer contatos e abrir possibilidades de novos negócios. Especialmente neste momento, em que se fala tanto sobre transição energética, descarbonização e economia circular, o Fórum tem muito a contribuir”, garante a presidente executiva da ABIOGÁS, Renata Isfer.
Nos dois dias de evento, serão debatidos temas como tecnologia e inovação; transporte; aproveitamento energético; resíduos; novos negócios; redução da pobreza e da fome; biofertilizantes; Pesquisa e Desenvolvimento; redução do efeito estufa; energia renovável e outros temas direta ou indiretamente ligados ao setor, à transição energética e à neoindustrialização do Brasil.
Responsabilidade socioambiental – O Fórum do Biogás é responsável socialmente, preocupado com a acessibilidade dos participantes. Em relação à pauta ambienta, destaca-se que as emissões do evento serão devidamente neutralizadas e o lixo terá um descarte ecológico, com separação e envio para reciclagem do que for possível. Além disso, todo o material promocional será produzido a partir de reaproveitamento.
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Realização
ABiogás
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Sobre a ABIOGÁS – A associação foi fundada em 2013, da união de pessoas e empresas que buscam o aumento da participação do biogás na matriz energética brasileira. A ABIOGÁS tem mais de 150 empresas associadas, entre representantes de toda a cadeia de produção do biogás. Com responsabilidade na atuação junto aos órgãos competentes e o compromisso com a divulgação de informações relevantes, a entidade, seus associados e parceiros visam sempre alcançar os melhores e mais transformadores resultados para a sociedade brasileira.
Fonte: ABiogás. Publicado em: outubro de 2023.
Este evento não é de autoria do Portal Energia e Biogás®, desta forma, os créditos e responsabilidades sobre o seu conteúdo são da fonte especificada.
Com o foco na transição para fontes energéticas mais limpas e renováveis a Vibra Energia objetiva fomentar o crescimento do mercado de biometano no Brasil.
Em entrevista ao Portal Energia e Biogás, Marcelo Bragança, diretor de Operações, Logística e Sourcing da Vibra Energia, destacou as motivações, os desafios e o comprometimento da Vibra Energia rumo ao processo de transição energética.
Durante a entrevista, abordamos diversos pontos como: a transição energética, a expansão do mercado de biometano, certificados de redução de emissão de carbono, entre outros.
Por que a Vibra Energia optou por desenvolver negócios com objetivo de acelerar a introdução do biogás/biometano no mercado?
A Vibra vem se preparando para ser a melhor parceira de seus clientes no processo de transição energética para uma economia de baixo carbono.
Essa é uma demanda da sociedade, preocupada com mudanças climáticas que afetam o planeta. Nós queremos oferecer aos nossos clientes soluções energéticas oriundas de fontes limpas e sustentáveis.
Nossa missão é apoiar com tecnologia e inovação, levando as melhores práticas e soluções para os nossos clientes e consumidores. Estaremos sempre a postos para levar a molécula de combustível ou o elétron até onde o cliente precisar.
Tendo isso em vista, sabemos que a mudança no consumo começa agora e é em longo prazo, para os próximos 20 ou 30 anos. No entanto, muitas indústrias já estão começando este movimento e pretendem substituir o uso de óleo combustível por gás natural em poucos anos.
O biometano é a evolução desse caminho, um combustível totalmente renovável e que pode substituir diversos combustíveis fósseis. Este é o nosso papel no caminho rumo a uma transição para fontes energéticas mais limpas e renováveis.
Vemos um enorme potencial no desenvolvimento do mercado de biometano no país, alinhado à implementação de uma forte agenda ESG.
Qual a importância estratégica do biometano para a empresa?
Primeiramente, temos que ter em mente que o Brasil possui um potencial viável anual de produção de pelo menos 10 bilhões m³ de biometano, o que equivale a um terço da demanda atual por gás natural no país, sendo aproximadamente 30% dele oriundo da vinhaça da cana-de-açúcar.
Desta forma, nosso objetivo é fomentar o crescimento do mercado de biometano no país e, junto da ZEG Biogás, podermos explorar essa fonte energética pensando já em um movimento de substituição de combustíveis fósseis, como o diesel, gás natural e GLP.
No mercado de biogás e biometano, quais os planos da Vibra Energia para os próximos 5 anos no Brasil?
Ainda estamos construindo esse plano de médio e longo prazo, mas certamente seremos protagonistas nesse mercado e teremos um papel de liderança em biogás e biometano, como nos demais segmentos em que atuamos.
O foco prioritário da geração de biogás ou biometano será geração de energia elétrica (para geração distribuída ou mercado livre), uso como combustível veicular (GNL) ou outro destino?
O principal objetivo é a produção de combustível, mas há a possibilidade de uso para geração de eletricidade.
Qual é a previsão do volume de produção de biometano esperada a partir dos projetos de vinhaça na cooperação Vibra Energia e ZEG Biogás?
Junto da ZEG Biogás, temos a meta de produzir 3 milhões de m³ por dia de gás até 2030, além de fomentar o nascente mercado de biometano no país.
Podemos esperar uma transição energética na própria empresa, na logística de distribuição de combustíveis poderá ser substituída por uma nova frota de caminhões a GNV/Biometano?
Com certeza. Em um futuro próximo, esperamos poder contar com frotas rodando a biometano.
Além de ser um projeto fortemente alinhado com a agenda ESG, também há possibilidade da obtenção de certificados de redução de emissão de carbono, entre eles temos o CBIOS do Renovabio. Como essas certificações poderão contribuir para a expansão da empresa em um mercado cada vez mais exigente?
Consideramos, em nossa estratégia, a ideia de um futuro baseado em economia de baixo carbono.
Estamos comprometidos com o processo de transição rumo a esse entendimento e contribuímos de diferentes formas nesse sentido, seja reduzindo a intensidade de nossas emissões de Gases do Efeito Estufa, seja desenvolvendo negócios em energias renováveis e atuando em conjunto com fornecedores, clientes e parceiros.
Defendemos a importância dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, o que garante ao país uma posição de destaque na medida em que valoriza a diversidade de fontes energéticas, sendo importante para o setor e para a sustentabilidade da sociedade de um modo geral.
Adquirimos mais de mais de 4 milhões de créditos de descarbonização (CBios) em 2020 e devemos adquirir outros 6,5 milhões de CBios em 2021, o nos coloca na condição de maior compradora entre as distribuidoras que atuam no país.
Sobre a Vibra Energia
Líder no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis e de lubrificantes e uma das maiores empresas de energia do país, a Vibra Energia caminha para a transição energética. A companhia entrou em novos mercados e vem investindo na melhoria dos seus padrões de governança e nos temas ESG. No mercado de energia, a Vibra atua por meio da comercializadora Targus, da qual possui 70%. Com uma estrutura logística que garante sua presença em todas as regiões do país, a empresa conta com um portfólio de mais de 18 mil grandes clientes corporativos, em segmentos como aviação, transporte, comércio, indústrias, produtos químicos, mineração e agronegócio.
Em lubrificantes, é líder de mercado com a marca top of mind Lubrax, que possui mais de 600 itens para aplicações automotivas, industriais, marítimas e ferroviárias. Com a marca BR Aviation, a companhia abastece aeronaves em mais de 90 aeroportos brasileiros. No mercado automotivo, a Vibra é licenciada da marca Petrobras, formando uma rede com 8,3 mil postos de combustíveis, em todo o País. As franquias da Vibra Energia para o segmento são as lojas de conveniência BR Mania e os centros de lubrificação automotiva Lubrax+.
Com o foco na transição para fontes energéticas mais limpas e renováveis a Vibra Energia objetiva fomentar o crescimento do mercado de biometano no Brasil.
Em entrevista ao Portal Energia e Biogás, Marcelo Bragança, diretor de Operações, Logística e Sourcing da Vibra Energia, destacou as motivações, os desafios e o comprometimento da Vibra Energia rumo ao processo de transição energética.
Durante a entrevista, abordamos diversos pontos como: a transição energética, a expansão do mercado de biometano, certificados de redução de emissão de carbono, entre outros.
Por que a Vibra Energia optou por desenvolver negócios com objetivo de acelerar a introdução do biogás/biometano no mercado?
A Vibra vem se preparando para ser a melhor parceira de seus clientes no processo de transição energética para uma economia de baixo carbono.
Essa é uma demanda da sociedade, preocupada com mudanças climáticas que afetam o planeta. Nós queremos oferecer aos nossos clientes soluções energéticas oriundas de fontes limpas e sustentáveis.
Nossa missão é apoiar com tecnologia e inovação, levando as melhores práticas e soluções para os nossos clientes e consumidores. Estaremos sempre a postos para levar a molécula de combustível ou o elétron até onde o cliente precisar.
Tendo isso em vista, sabemos que a mudança no consumo começa agora e é em longo prazo, para os próximos 20 ou 30 anos. No entanto, muitas indústrias já estão começando este movimento e pretendem substituir o uso de óleo combustível por gás natural em poucos anos.
O biometano é a evolução desse caminho, um combustível totalmente renovável e que pode substituir diversos combustíveis fósseis. Este é o nosso papel no caminho rumo a uma transição para fontes energéticas mais limpas e renováveis.
Vemos um enorme potencial no desenvolvimento do mercado de biometano no país, alinhado à implementação de uma forte agenda ESG.
Qual a importância estratégica do biometano para a empresa?
Primeiramente, temos que ter em mente que o Brasil possui um potencial viável anual de produção de pelo menos 10 bilhões m³ de biometano, o que equivale a um terço da demanda atual por gás natural no país, sendo aproximadamente 30% dele oriundo da vinhaça da cana-de-açúcar.
Desta forma, nosso objetivo é fomentar o crescimento do mercado de biometano no país e, junto da ZEG Biogás, podermos explorar essa fonte energética pensando já em um movimento de substituição de combustíveis fósseis, como o diesel, gás natural e GLP.
No mercado de biogás e biometano, quais os planos da Vibra Energia para os próximos 5 anos no Brasil?
Ainda estamos construindo esse plano de médio e longo prazo, mas certamente seremos protagonistas nesse mercado e teremos um papel de liderança em biogás e biometano, como nos demais segmentos em que atuamos.
O foco prioritário da geração de biogás ou biometano será geração de energia elétrica (para geração distribuída ou mercado livre), uso como combustível veicular (GNL) ou outro destino?
O principal objetivo é a produção de combustível, mas há a possibilidade de uso para geração de eletricidade.
Qual é a previsão do volume de produção de biometano esperada a partir dos projetos de vinhaça na cooperação Vibra Energia e ZEG Biogás?
Junto da ZEG Biogás, temos a meta de produzir 3 milhões de m³ por dia de gás até 2030, além de fomentar o nascente mercado de biometano no país.
Podemos esperar uma transição energética na própria empresa, na logística de distribuição de combustíveis poderá ser substituída por uma nova frota de caminhões a GNV/Biometano?
Com certeza. Em um futuro próximo, esperamos poder contar com frotas rodando a biometano.
Além de ser um projeto fortemente alinhado com a agenda ESG, também há possibilidade da obtenção de certificados de redução de emissão de carbono, entre eles temos o CBIOS do Renovabio. Como essas certificações poderão contribuir para a expansão da empresa em um mercado cada vez mais exigente?
Consideramos, em nossa estratégia, a ideia de um futuro baseado em economia de baixo carbono.
Estamos comprometidos com o processo de transição rumo a esse entendimento e contribuímos de diferentes formas nesse sentido, seja reduzindo a intensidade de nossas emissões de Gases do Efeito Estufa, seja desenvolvendo negócios em energias renováveis e atuando em conjunto com fornecedores, clientes e parceiros.
Defendemos a importância dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, o que garante ao país uma posição de destaque na medida em que valoriza a diversidade de fontes energéticas, sendo importante para o setor e para a sustentabilidade da sociedade de um modo geral.
Adquirimos mais de mais de 4 milhões de créditos de descarbonização (CBios) em 2020 e devemos adquirir outros 6,5 milhões de CBios em 2021, o nos coloca na condição de maior compradora entre as distribuidoras que atuam no país.
Sobre a Vibra Energia
Líder no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis e de lubrificantes e uma das maiores empresas de energia do país, a Vibra Energia caminha para a transição energética. A companhia entrou em novos mercados e vem investindo na melhoria dos seus padrões de governança e nos temas ESG. No mercado de energia, a Vibra atua por meio da comercializadora Targus, da qual possui 70%. Com uma estrutura logística que garante sua presença em todas as regiões do país, a empresa conta com um portfólio de mais de 18 mil grandes clientes corporativos, em segmentos como aviação, transporte, comércio, indústrias, produtos químicos, mineração e agronegócio.
Em lubrificantes, é líder de mercado com a marca top of mind Lubrax, que possui mais de 600 itens para aplicações automotivas, industriais, marítimas e ferroviárias. Com a marca BR Aviation, a companhia abastece aeronaves em mais de 90 aeroportos brasileiros. No mercado automotivo, a Vibra é licenciada da marca Petrobras, formando uma rede com 8,3 mil postos de combustíveis, em todo o País. As franquias da Vibra Energia para o segmento são as lojas de conveniência BR Mania e os centros de lubrificação automotiva Lubrax+.
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